Os procedimentos endoscópicos terapêuticos revolucionaram o cuidado com a saúde digestiva. Diferente das cirurgias tradicionais, permitem tratar diversas condições de forma menos invasiva, com recuperação mais rápida e menor risco de complicações.
A endoscopia vai além da função diagnóstica. Em muitos casos, ela também se torna uma via de acesso para tratamentos no aparelho digestivo e em órgãos relacionados, como pâncreas, vias biliares e fígado, evitando a necessidade de cirurgias.
O Dr. Felipe Fiuza realiza os principais procedimentos terapêuticos endoscópicos:
A ESD é um procedimento avançado para remover lesões complexas e extensas do trato gastrointestinal, incluindo áreas com potencial de se transformar em câncer gástrico ou colorretal. Realizada com um endoscópio flexível e instrumentos de alta precisão, a técnica permite a retirada completa da lesão em um único bloco com margens de segurança, facilitando a análise patológica e reduzindo a chance de recidiva.
Indicada para a remoção de pólipos e pequenas lesões da mucosa, a mucosectomia utiliza um laço endoscópico que captura e retira a área comprometida. O objetivo é prevenir a evolução para câncer, sobretudo em casos de pólipos adenomatosos ou alterações detectadas em colonoscopias e endoscopias. É um método seguro, rápido e com recuperação mais simples do que uma cirurgia aberta.
A POEM é uma técnica minimamente invasiva para o tratamento da acalasia e outros distúrbios de motilidade do esôfago, que dificultam a passagem dos alimentos. Por meio do endoscópio, o médico realiza um corte controlado na musculatura esofágica, melhorando o trânsito alimentar e aliviando sintomas como engasgos e dor torácica. Não há incisões externas, proporcionando menor dor pós-procedimento e recuperação rápida.
A RAF é indicada para pacientes com Esôfago de Barrett, condição que pode evoluir para câncer. Durante o exame, uma sonda emite energia de radiofrequência controlada, destruindo as células anormais e estimulando a regeneração de um tecido esofágico saudável. O método é eficaz na prevenção da progressão para adenocarcinoma e é realizado sob sedação, com risco mínimo de complicações.
A CPRE combina endoscopia e radiologia para diagnosticar e tratar doenças das vias biliares e do pâncreas, como cálculos, estenoses ou tumores. Um cateter é inserido pelo endoscópio para injetar contraste, permitindo a visualização por raio-x e, se necessário, a remoção de pedras, liberação de dutos ou colocação de stents. É um procedimento terapêutico essencial em casos de icterícia obstrutiva ou pancreatite biliar.
O balão intragástrico é um método endoscópico para tratamento auxiliar da obesidade, indicado para pacientes que não obtiveram sucesso com dieta e atividade física. Introduzido e insuflado dentro do estômago, o balão reduz o espaço para alimentos, gerando saciedade precoce e favorecendo a perda de peso significativa. O procedimento é reversível e não exige cortes, sendo retirado após o período de tratamento definido.
A gastrostomia endoscópica cria uma comunicação direta entre a pele do abdômen e o estômago para permitir a alimentação enteral prolongada, indicada para pacientes com dificuldade de deglutição ou doenças neurológicas graves. Por meio do endoscópio, o médico posiciona uma sonda de forma precisa, garantindo nutrição adequada e evitando procedimentos cirúrgicos maiores. É segura, eficaz e essencial para a manutenção do estado nutricional.
Cada procedimento é cuidadosamente avaliado e indicado de acordo com o histórico clínico e a necessidade individual de cada paciente.
É importante procurar avaliação especializada se houver:
O diagnóstico precoce salva vidas e a escolha de um tratamento adequado pode evitar complicações graves.
Conselho Regional de Medicina
Registro de Qualificação de Especialista
O Dr. Felipe Fiuza reúne formação sólida, prática avançada e atendimento personalizado, oferecendo cuidado completo desde a indicação até o resultado final do exame. Seu compromisso é proporcionar segurança, precisão e conforto em cada etapa.
Conheça a formação do Dr. Felipe Fiuza:
Não. Embora muitos tratamentos possam evitar cirurgias maiores, cada caso deve ser avaliado individualmente. Em alguns cenários, a cirurgia ainda é necessária.
Não. O balão intragástrico (BIG) é temporário e deve ser associado a mudanças no estilo de vida e acompanhamento multidisciplinar para resultados duradouros.
O tratamento reduz significativamente o risco de evolução para câncer, mas não elimina a necessidade de acompanhamento periódico, já que cada paciente responde de forma diferente.
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